Crônica
Imagem: Internet
O brega virou chique, mas continua brega
Imagem: Internet
O brega virou chique, mas continua brega
Houve um tempo em que os rapazes frequentavam o brega, sim o brega (era assim chamado o local de baixo meretrício) e havia um tabu social, porque as mulheres que ali trabalhavam eram chamadas de putas (perdoe o palavreado), uma das profissões mais antigas da humanidade. A galera se divertia, alguns não pagavam, outros espancavam, mas nada havia de errado.
As mulheres começaram a buscar uma igualdade social e passaram a exigir respeito, desde os movimentos feministas que aconteceram no século XIX e potencializou-se na década de 1970. Assim, em 2019, uma simples cantada pode ser caracterizada como assédio sexual e os tradicionais bregas já não existem, hoje se chamam de: "casa de massagem".
As putas (perdoe mais uma vez), hoje se chamam modelos e já não são os homens que vão em busca delas. Eles apenas pagam passagens, hotéis caros, para se deliciarem com uma bela dama, em uma linda cidade da Europa. Depois das fantasias sexuais, surge o processo por estupro e o acusado, que pagou por tudo, ainda corre o risco de ficar preso por agressão física.
Honestamente eu admiro a mulher que se respeita e mesmo tendo ela essa profissão, jamais usaria uma palavra de baixo calão, por ela vender o corpo e satisfazer os prazeres masculinos. O mesmo não digo de uma pessoa que sai do seu país e vai ao encontro do rapaz e depois de saciada, processa o cara. O que ela quer afinal? Modelo? Ela não passa de uma p... (dessa vez evitei falar).
Roger Bahia
Um jeito diferente de viver
Comentários