A denúncia foi feita pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa
Foto: bsbcapital
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| Paulo Roberto Costa foi o delator do esquema fraudulento |
O esquema que movimentou cerca de R$ 10 bilhões, chamado de lava-jato, teve envolvimento de pelo menos 61 parlamentares, sendo: 49 deputados, 12 senadores, 6 governadores e um ministro de estado. A operação deflagrada em 17/03, que prendeu o doleiro Alberto Youssef e mais 13 pessoas, rendia a cada político a quantia de 3% de comissão em cada contrato da estatal.
Em reportagem do jornal Folha de São Paulo, aparece o presidente do senado Renan Calheiros (PMDB/AL), como um dos beneficiários do esquema. Ele teria acertado com Youssef para comprar R$ 50 milhões emitidos da Marsans Viagens e Turismo, que tinha o doleiro como investidor. Os 2 teriam se encontrado para acertar a comissão 1 dia antes do plano ser descoberto.
Além do PMDB, foram mencionados os partidos do: PT, PP, PTB e o PR. A PF ainda investiga os seguintes parlamentares: André Vargas (sem-partido/PR), Luiz Argôlo (SDD/BA), Mário Negromonte (PP-BA), Aline Corrêa (PP/SP), Arthur Lira (PP/AL), João Pizzolati (PP/SC), Nelson Meurer (PP/PR) e o ex-deputado Pedro Corrêa todos federais.
O senador Fernando Collor (PTB/AL) teve o nome citado por ter recebido 8 cheques de Youssef, no valor de R$ 50 mil. A delação abriu uma crise no planalto e preocupa a presidente Dilma na corrida a reeleição. Ela se reuniu com os ministros Thomas Traumann, das comunicações e Aloizio Mercadante da casa civil para tratar da situação.
Confira a lista publicada na revista Veja:
Ministro
Edson Lobão (Minas e Energia)
Governadores
Eduardo Campos (PSB/PE) morto em agosto de 2014
Roseana Sarney (PMDB/MA)
Sérgio Cabral (PMDB/RJ)
Deputados Federais:
Cândido Vaccarezza (PT/SP)
Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN)
João Pizzolati (PP/SC)
Mário Negromonte (PP/BA)
Senadores:
Ciro Nogueira (PP/PI)
Renan Calheiros (PMDB/AL)
Romero Jucá (PMDB/RR)
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