O brasileirão acabou nos campos, mas continuou no tapetão
Imagem: Google
Crônica
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Lembrei de uma brincadeira chamada "cabo de guerra". A equipe forte puxa a fraca para o abismo munida de uma corda. Na escola primária eu brincava com os coleguinhas e os meninos mais fraquinhos soltavam a corda quando não aguentavam mais. Daí surgiu o ditado: "a corda só quebra do lado mais fraco". Na verdade eu quero falar é de futebol profissional, coisa que eu não gosto.
No brasileirão de 2013, foram rebaixados: Fluminense, Náutico, Ponte Preta e Vasco. Até aí tudo bem! Mas o Flu já foi 2 vezes campeão, então a turma do tapetão resolveu dar um jeito de trazer o tricolor carioca, a elite do futebol nacional. Um dedo duro, entregou a Lusa e disse que botaram jogador irregular no último jogo. Resultado. A Portuguesa perdeu 4 pontos e foi rebaixada.
Isso já aconteceu outras vezes e ninguém nunca viu uma equipe fraca vencer uma forte no tapetão. Essas coisas me distancia dessa modalidade esportiva (futebol profissional) e me aproxima do amadorismo, a ponto de viajar 720 Km para cobrir a semifinal do certame abrantense. A corda de quem gera mais lucro é mais valorizada e dificilmente quebra. isso é CAPITALISMO e ponto final.
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