Natal é uma festa em que as pessoas costumam presentear quem ama
Foto: Google
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| Presente, todos querem ganhar |
O campeonato 2012, em Abrantes acabou, mas a alegria pela conquista do título continua viva em cada coração de quem ama o Colo Colo de Fonte da Caixa. Havia uma promessa que esse ano seria diferente e o azarão entraria para a história do futebol de Camaçari. Um time bom, recheado de talentos, mas que não conseguia presentear a torcida com um grito de: "é campeão!"
Rogério Bandeira, o goleiro responsável pelo título, até que está acostumado com as vitórias. Ele foi campeão da 2ª divisão na cidade do pólo, porém defendia a seleção de Catú de Abrantes, na época. O torcedor do Colo Colo aguardava ansioso a conquista do primeiro caneco, o que daria à equipe, uma moral diferente e fecharia a boca dos adversários.
A Baixinha foi a vítima, mas antes, o Canarinho havia calado a boca do Boca Júnior, tetracampeão local. O time de Dedeu, a Baixinha, acreditava no bom goleiro Humbertinho e por isso queria que a decisão fosse para os pênaltis. Em campo, ou seja, no gol, estava dois dos melhores arqueiros do futebol baiano. Rogério e Humberto seriam os protagonistas da decisão.
Primeiro, o Bandeira pegou o pênalti de Tadeu. Na última cobrança, o da decisão, o mesmo Rogério arrumou a bola semelhante ao seu chará, o Ceni do São Paulo, olhou para o amigo Humbertinho e imaginou: "tenho o nome de um dos melhores goleiro do mundo, por isso preciso honrar, vou fazer o gol e dar de presente ao torcedor", a torcida acredita que ele pensou assim.
O goleiro campeão correu e chutou forte. A bola passou por baixo do corpo de Humberto. Rogério saiu correndo igual na decisão em Camaçari, ele já estava acostumado a viver essas proezas igualzinho ao goleiro Rogério Ceni, um pouco mais famoso. Assim quem fica com o prêmio é quem acreditou que aqueles meninos desacreditados seriam capazes de proporcionar tanta alegria.
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