Terceiro capítulo de “O filho adotivo”

O sofrimento

A tristeza invadiu a alma de José. Seus filhos ainda pequenos, não entendiam o que estava acontecendo: “papai, por que mamãe está dormindo? Perguntava Gabriel com a inocência de um anjo. “Eu quero a minha mãe!” Bradava Júlia, sem saber da fatalidade.

O bebê sobrevivente, recebeu o nome de Maria Cecília como forma de lembrar da mulher que esteve ao seu lado de José por muitos anos. As dificuldades aumentaram, ele teve que ser pai e mãe das 6 inocentes crianças. O homem fazia de tudo para conseguir alimentos para seus pequeninos.

Descarregava caminhões, limpava quintais, lavava carros e fazia alguns bicos como servente de pedreiro. Sua recompensa veio no final do ano com a aprovação dos filhos que já estavam estudando. Os meninos foram crescendo e começaram a ajudar o pai.

Pedro já com 15 anos, conseguiu um trabalho no frigorífico que ficava na esquina da rua onde morava. Júlia com 14, começou no ramo de vendas. Marcos tinha 12 anos e já catava latinhas para reciclagem, assim foram superando as adversidades da vida.

“Papai, porque eu não tenho mãe? Indagava a pequena Maria Cecília de 7 anos. José ficou sem palavras e cerrou os olhos em lágrimas ao se lembrar da sua amada esposa. Ele não se casou e dedicou toda a sua vida aos seus filhos.

Mais um

Casais querem adotar bebê deixado em caçamba no litoral de SP1 300x225 SP   Bebê jogado no lixo está na UTI, mas passa bem

Certo dia, José saiu para catar material para reciclagem e ao reviram uma lata de lixo, percebeu choro de um recém nascido. Abriu a caixa de papelão e viu um menino de quase um mês. “Meu Deus quem seria capaz dessa crueldade?” Falou emocionado...

Segue na próxima postagem...

Comentários