No capítulo anterior, Tony foi convidado por Jôsylene para iniciar o processo seletivo para o cargo de cobrador na empresa de transportes Expresso. No dia e hora marcada, ele compareceu à garagem e fez todo o procedimento, sendo aprovado.
Jôsylene era quem cuidava das ligações e máquina de xerox que ficava na recepção. Tony além de cobrador tinha um projeto social que era patrocinado pelo seu patrão. As aulas de futebol para crianças até 14 anos, aconteciam em um campo do mesmo bairro onde ele mora na Estiva de Buris de Abrantes.
Sempre que precisava falar com o chefe, era preciso passar pela sala da secretária que o anunciava. Ele ficava olhando a beleza e o charme da linda moça, mas sem puxar assunto. Ela estava grávida, pois era casada com um músico e vivia em pé de guerra com o marido. Ela era meiga e carente.
Tony trabalhou alguns dias na transportadora e decidiu pedir demissão do cargo. O motivo era a aprovação no Exame Nacional do Ensino médio (ENEM). Sua média tinha sido superior a 85% na contagem geral, o que lhe garantiu uma bolsa de estudo integral, na Universidade Jorge Amado em Salvador.
Amanhâ continuaremos com mais um capítulo de "O anjo bom"
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